A renda para vestido de noiva é uma tendência que nunca sai de moda e, por isso, é considerada um sucesso completamente atemporal.
Além de misturar o clássico com o sofisticado, a renda ainda tem a vantagem de ser bastante versátil, contando com opções para os mais diversos estilos de cerimônia e de personalidade.
Em casamentos diurnos, os tecidos mais fluidos são mais indicados. Já no período da noite, as rendas mais pesadas dão um toque especial.
Cada um dos modelos de renda passa uma mensagem diferente. Os desenhos mais elaborados, como o da renda Guipure, por exemplo, têm uma pitada de ousadia.
Enquanto isso, a renda Chantilly, com traços mais delicados, traz a ideia de pureza e romantismo.
A partir de agora, você vai conferir mais detalhes sobre esses tipos de renda.
Chantilly
A renda Chantilly é, sem dúvida, a renda mais popular no mundo para vestido de noiva, e essa popularidade se deu por vários motivos.
O primeiro deles é sua versatilidade. Com opções de gramaturas e desenhos diferentes, a renda Chantilly pode ser usada tanto para casamento de dia quanto para cerimônias à noite.
Outra razão para ela ainda ser uma das principais escolhas das noivas é a adequação com o passar do tempo. A Chantilly acompanhou as mudanças da sociedade, mas sem perder suas características clássica
O tecido é bem leve, feito de poliéster, combinando super bem com vestidos fluidos e materiais transparentes.
Por passar uma imagem mais romântica, essa renda não é muito utilizada em visuais pesados e, por isso, seu uso é mais indicado para vestidos mais clean.
Soutache
A renda Soutache, assim como a Chantilly, é muito procurada entre as noivas com estilo mais clássico. A maior diferença entre os dois modelos é a sensação de profundidade.
A Soutache permite o que se chama de “incrustação”, que consiste no recorte dos desenhos e na montagem das peças direto no tule, criando contornos em alto relevo
. Ela deixa o visual do vestido um pouco mais pesado, combinando melhor com tecidos mais estruturados e com vestidos com menos caimento
Richelieu
Para quem quer procura renda para vestido de noiva no estilo rústico, a Richelieu é uma das melhores opções. Por ser uma renda mais durinha, ela fica muito bonita misturadas a outros tipos de renda.
Ela é uma renda mais artesanal, que combina trabalho com auxílio de máquinas e bordados feitos manualmente.
Por já ser muito elegante por si só, a Richelieu não harmoniza com pedras e materiais muito grossos e, por isso, é bom evitá-los.
Guipure
A Guipure também é uma renda para vestido de noiva com uma pegada mais rústica, como a Richelieu, mas ela é caracterizada por desenhos mais elaborados.
A renda é encorpada e os traços são muito trabalhados. O fundo da renda é vazio, o que faz com que ela fique simplesmente perfeita nas aplicações de praticamente qualquer modelo.
Esse tipo de renda se adequa a cerimônias de vários estilos, como o boho chic, casamento na praia e até mesmo os vestidos curtos de casamento civil.
Só é preciso tomar cuidado com vestidos muito fluidos. Por ser uma renda pesada, ela tira um pouco da leveza dos materiais menos robustos.
Alençon
Quando a renda possui desenhos florais sob uma tela bem fininha, ela é chamada de Alençon. Esse corte francês é utilizado em diversos modelos no mundo todo.
É muito comum encontrar vestidos de noiva com acabamentos de Alençon na gola e no punho, enquanto o resto do look é feito de outro material.
A renda do tipo Alençon é mais densa e, ao mesmo tempo, bastante delicada. Esse duplo efeito acontece porque ela mistura fios finos e grossos em toda sua estrutura.
Por ser mais encorpada, ela é mais indicada como um detalhe para vestidos mais pesados, como barra da saia ou busto. Para dar um toque ainda mais especial nessas aplicações, você ainda pode colocar pedras e paetês.
Renascença
Você já deve ter visto o modelo italiano de renda para vestido de noiva. A renda Italiana é aquela bem desenhada, geralmente com arabescos.
Ela dá mais volume ao vestido, e, por ser bastante delicada, pode ser usada tanto como um detalhe quanto como tecido principal do vestido, cobrindo toda a saia.
Tanto a renda Italiana quanto a renda Renascença tiveram sua origem na Itália. A Renascença traz um processo mais artesanal, trazido para o Brasil pelos portugueses.
Os desenhos costumam ser geométricos e, por utilizarem tecidos porosos como linho e algodão, a renda
em uma aparência mais fosca
Esse tipo de fio não é muito comum em casamentos no estilo tradicional, sendo mais populares em casamentos campestres ou no estilo Boho.
Renda bordada
Toda escolha de roupa deve ser baseada em alguns pontos básicos, como o estilo pessoal da pessoa e lugar onde o look vai ser usado.
Quando o assunto é renda para vestido de noiva não é diferente. Além de levar em consideração o formato da cerimônia, é preciso pensar na harmonia da renda em relação ao vestido.
Tecidos como a renda Alençon ficam ótimos com detalhes bordados em pedras, pérolas, miçangas e canutilhos.
Já nas rendas mais finas e trabalhadas, como a Renascença, os bordados devem ser evitados para não cometer nenhum exagero e tirar a elegância do vestido.
Existem outros tipos de renda para vestido de noiva, que também são opções super charmosas, como a renda 3D, que costuma ser feita com tecidos do próprio vestido ou com materiais como a organza.
As aplicações de flores e folhas em tule costumam ser feitas através das rendas 3D. Elas podem ser usadas em qualquer um dos tipos de renda que citamos até agora.
O Ponto Suíço é a renda para vestido de noiva menos comum dentre todas as que já citamos, mas nem por isso ela é menos elegante.
O nome já dá as pistas: ela tem vários pontinhos ao longo do tecido. Por ser mais chamativa e diferente, as noivas costumam usá-las apenas em detalhes, como acabamentos e acessórios como a mantilha.
É importante lembrar que a renda para vestido de noiva deve ser escolhida de acordo com o corte e com o tecido da peça. Para saber mais sobre como fazer essa combinação, leia o nosso texto sobre tecidos para vestido de noiva.
Fonte
Lili herdou o amor pelas noivas e pelos belos vestidos de noiva da sua mãe Pilar, imigrante espanhola da década de 60 que chegou a trabalhar por muitos anos como modista em importantes ateliers de vestido de noiva no Brasil.
O amor cresceu, amadureceu e transformou-se em trabalho! Lili buscou cursos de especialização na Espanha e participou dos principais desfiles de moda noiva pelo mundo. Nos últimos 12 anos trabalhou com as principais marcas de noiva da Europa e Estados Unidos e acumulou uma experiência única que agora compartilha em sua coluna do Blog Noivas do Rio de Janeiro.
Comments